Atelier Aberto é um programa de exposição destinado a ex-alunos da Escola Guignard/UEMG. O projeto convida artistas em início de carreira para ocuparem a Galeria como espaço de atelier, ambiente de troca e criação coletiva. Durante o período de ocupação o artista convidado desenvolve seu trabalho em espaço aberto, disponível para troca e diálogo. Ao final, o artista apresentará parte do trabalho ali desenvolvido, assim como, outras produções recentes.

09 de agosto a 09 de setembro

Rua Ascânio Burlamarque 540, Mangabeiras - tel: (31) 3194.9300
Belo Horizonte-MG



domingo, 15 de agosto de 2010

semana I







Após 5 anos, retornamos a casa onde recebemos diplomas de artistas plásticos. No entanto não é um papel homologado, timbrado e reconhecido firma que garante uma carreira ou os espaços aos quais almejamos, tudo é uma construção... mas isso é uma longa história.

Vale a pena ressaltar que nesta Galeria, além de exposições de artistas já consagrados, a Escola Guignard realiza Mostras Internas, dando oportunidade a seus estudantes de participarem deste importante processo de pensamento e divulgação de sua obra. Agora na condição de ex-alunos estamos participando deste novo Projeto, o Atelier Aberto (em sua 2ª edição, a primeira edição recebeu Raquel Schembri). Neste ambiente de trocas, vemos a oportunidade de refazermos o contato com ex-professores, com os atuais estudantes e com o público e envolvidos no universo artístico. Nossa expectativa, como artistas em início de carreira, é a materialização de uma soma de conhecimentos técnicos, teóricos, filosóficos... humanos, ali adquiridos, aos conhecimentos extra-curriculares, vontade construtiva e experimentação.

foto Mariana Giordani




Atelier

Em comum, temos um espaço branco com estruturas metálicas no teto, pilastras centrais, paredes curvas, uma copinha com uma pia, tudo isso em uns 100 m² e debaixo de pés-direito desiguais... numa arquitetura de Gustavo Penna. Apesar de dividirmos este ateliê, cada um apresenta sua linha de pesquisa e questões próprias; entretanto como base modalidades artísticas primitivas: desenho e pintura – mas sempre em contágio com meios e suportes como vídeo, objetos, intervenções e instalações.

Inicialmente pensamos na construção de estruturas básicas de trabalho: Tábuas sobre cavaletes viraram mesas – ripas e tábuas de madeiras viraram banco. De início evidencia-se uma certa artesania. Duas mesas ilustram o ambiente de trabalho e certamente particularidades de cada um: Alexandre B desenha incessantemente a própria mão, que logo é digitalizada, dando vida a uma ampulheta na tela de um laptop. Marconi Marques, se intitulando carpinteiro ou carpintor, martela do outro lado, e pinta uma parede de preto pra “combinar” com um sofá, também preto - na verdade isto também será outra estória...

MM















fotos Xisto

carpintaria


Fazendo um banco [para 7 pessoas]










Alexandre B [em ação]


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Alfa 1 - colaboração Mirele Brant




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